A entrevista a seguir foi publicada pelo site The Butler Conty Times-Gazette. Alguns trechos já foram postados aqui, na matéria sobre a conferência de “Se Eu Ficar” em Los Angeles. Por isso, deixamos abaixo apenas as partes com maior conteúdo inédito. Confiram!
Chloë Grace Moretz tem atuado desde que tinha 5 anos, fazendo sua primeira aparição na TV aos 8, e seu primeiro filme, um ano depois. Mas ela só foi descoberta pela maioria dos telespectadores em 2010, na comédia de ação “Kick-Ass”, interpretando a ágil, letal e desbocada Hit-Girl. Moretz roubou cenas em “Diário de um Banana”, estava enervantemente assustadora como um vampiro em “Deixe-me Entrar”, e um tanto esquisita e simpática no remake de “Carrie, A Estranha”.
Estrelando como a promissora violoncelista clássica Mia em “Se Eu Ficar”, a história de uma jovem cuja vida está despedaçada após um acidente de carro horrível, Moretz atinge uma nova maturidade na tela. Quando ela falou sobre o filme e sua carreira na semana passada em Los Angeles, era óbvio que ela também venceu em sua própria vida. Agora com apenas 17 anos, ela surgiu como uma jovem inteligente e experiente que sabe exatamente o que ela está fazendo em um negócio difícil.
Você tem estado tão ocupada, parece que tem sido uma jornada fácil para você. Alguma verdade nisso?
Na verdade, tem sido muito difícil. Todas essas pessoas fora da minha família têm olhado para nós e dito: ‘Você está louca! Tire sua filha do negócio. Coloque-a na escola, porque você nunca vai ter sucesso’. Mas minha mãe dizia: ‘Se você o ama, se você está se divertindo, então faça-o’. Tem sido difícil por um número de razões. Eu ainda luto muito por cada papel que recebo. Ainda estou lutando contra o limite de quantos anos eu posso ter ou quão jovem que eu posso ser, e como eles querem que eu seja outra coisa que não sou. Você está sempre lutando, especialmente como um ator do sexo feminino, contra os poderes superiores que estão tentando mantê-la em um local que faz com que eles se sintam confortáveis. Mas, apesar de ter sido difícil, isso também tem sido fácil de certa forma, porque eu sempre segui meu coração. Todo projeto que eu escolhi tem sido algo que eu senti que não poderia viver sem, algo que eu não poderia passar mais um dia da minha vida sabendo que eu não fiz esse papel e dar todas as minhas emoções e alma a ele. Por isso, tem sido difícil, mas também tem sido incrivelmente inspirador e de abrir os olhos. Leia mais